14 de dezembro de 2016

Finalizando o semestre.


Vocês sabiam que em alguns cursos (em algumas faculdades) é possível juntar alunos do primeiro semestre e alunos que já estão no segundo, se o curso for o mesmo? Foi o que descobrimos na primeira semana de aula. Por causa das matérias serem modulares podíamos aprender em qualquer ordem, claro que só nesse primeiro ano.

Porém, essa novidade trouxe alguns estresses, muitas pessoas saíram antes de começar o semestre e outras entraram, então vários grupos tiveram que se reformular. Aí, depois começaram os trabalhos e eu me vi dividindo textos com outros jornalistas, o que foi bem complicado no começo.

Tivemos alguns trabalhos que incluíam gravar, fotografar, criar textos, editar fotos, entrevistar pessoas, tudo dentro de um blog que foi criado pelo grupo. Não houve grandes eventos, apenas uma palestra de Jornalismo Esportivo, que não consegui assistir por completo, mas pelo que vi já percebi que não me encaixo.

Semestre passado, eu me apavorei com a semana de provas, minha imunidade foi pro pé e fiquei de exame em uma matéria. Esse semestre eu disse que isso não aconteceria, dormi cedo todos os dias, comecei a estudar para as provas duas semanas antes (afinal, se eu me sentisse preparado, não teria porque ficar nervoso) e debati com alguns colegas. Resultado: as provas foram um sucesso, nenhuma me deu trabalho e meu corpo respondeu muito bem.

Agora, é esperar o próximo semestre, pra separarem os cursos de Publicidade e Jornalismo e, assim, começar de verdade o meu contato com a profissão!

7 de dezembro de 2016

Eu já quis tocar violão!


Adolescência é uma época difícil, né? É gente tentando agradar os pais, os professores, o crush, se agradar e ainda se rebelar. É tudo tão confuso.

Quando eu estava na escola não me encaixava em nenhum grupinho. Populares, rockeiros, funkeiros, nerds... Mas, a minha solidão não durou muito tempo, porque eu não era o único que não se encaixava, então nos juntamos e durante todos os anos nós formávamos o grupinho dos desajustados.

Conforme o tempo foi passando acabei me enturmando com outros grupos: os alternativos. Naquele tempo, não sei se ainda continua, era moda menino tocar violão para impressionar. Era fofo, era popular e alternativo. Quem não ia querer participar dessa?

Meu tio (músico) tinha um violão em casa, infernizei a vida dele que queria emprestado e que devolveria quando comprasse o meu próprio. Com um DVD de aula eu comecei a estudar, não duraram dois dias, o violão foi pra cima do guarda-roupa, não adiantava o quanto eu tentava, aquilo não era pra mim. Eu sabia disso.

Aí surge a pergunta: vale a pena tentar impressionar pessoas, só pra se encaixar em um grupo que você, naturalmente, não pertence?

Agora eu tenho um violão, nunca o toquei e sinto o maior prazer de não ter me encaixado naquele grupinho.