A
primeira vez que o vi, meu coração quis saltar para fora do meu peito
diretamente para o abraço dele. A segunda vez também e a terceira. Durante
muito tempo o sorriso dele foi o roteiro dos meus sonhos, a voz era a melodia
das minhas músicas e por muito tempo eu achei que era para sempre.
Esse
estado extasiado, eufórico e apaixonado acaba. É, eu sei, nós que fomos criados
com filmes da Disney, séries adolescentes e música pop idealizamos demais o
amor, criamos príncipes encantados e nem vivemos em uma monarquia. Daí, a nossa
realidade dá um soco no estômago e faz o coração ficar exatamente no local onde
ele deve permanecer: dentro de nós mesmos.
A
paixão tem essa característica efêmera, que não decide se vai ficar e se
alimenta de momentos, como um fósforo que consome a si mesmo. O que vem depois
disso é o fim ou começo do que podemos realmente chamar de amor –
não esse que idealizamos dos contos de fadas. O amor é calmaria depois da
tempestade, é o arco-íris. O amor é quando, depois da paixão, você percebe que
quer ficar.
Contudo, esse amor que sentimos também pode acabar. Não que ele não tenha existido, ele apenas é outra coisa, outro sentimento, uma mutação. As opções são infinitas viu, do platônico ao ódio, do carinho à nostalgia. Esqueçam os príncipes, esqueçam quem não transforma os seus dias e principalmente os seus sentimentos. Deixem de lado os contos de fadas que não se tornam realidade.
Amei .
ResponderExcluirAmei .
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