23 de junho de 2017

Ausência e recesso.

Bom, eu não sei quando vou poder postar nesse blog novamente.
Então, queria avisá-los de que está tudo bem, mas por conta de outros projetos é preciso focar nessas outras coisas para que num futuro (bem próximo na verdade) eu possa tocar em frente este blog.

Muito obrigado a todos que acompanharam ele até aqui e que entraram pra ver se tinha alguma coisa nova. Por enquanto não, mas quando eu voltar vocês saberão! Qualquer coisa estarei nas redes sociais que vocês podem encontrar ao lado.

Foto por: Lílian Moreira

Obrigado!

24 de março de 2017

Eu já idealizei amores.

A primeira vez que o vi, meu coração quis saltar para fora do meu peito diretamente para o abraço dele. A segunda vez também e a terceira. Durante muito tempo o sorriso dele foi o roteiro dos meus sonhos, a voz era a melodia das minhas músicas e por muito tempo eu achei que era para sempre. 

Esse estado extasiado, eufórico e apaixonado acaba. É, eu sei, nós que fomos criados com filmes da Disney, séries adolescentes e música pop idealizamos demais o amor, criamos príncipes encantados e nem vivemos em uma monarquia. Daí, a nossa realidade dá um soco no estômago e faz o coração ficar exatamente no local onde ele deve permanecer: dentro de nós mesmos. 

A paixão tem essa característica efêmera, que não decide se vai ficar e se alimenta de momentos, como um fósforo que consome a si mesmo. O que vem depois disso é o fim ou começo do que podemos realmente chamar de amor – não esse que idealizamos dos contos de fadas. O amor é calmaria depois da tempestade, é o arco-íris. O amor é quando, depois da paixão, você percebe que quer ficar. 

Contudo, esse amor que sentimos também pode acabar. Não que ele não tenha existido, ele apenas é outra coisa, outro sentimento, uma mutação. As opções são infinitas viu, do platônico ao ódio, do carinho à nostalgia. Esqueçam os príncipes, esqueçam quem não transforma os seus dias e principalmente os seus sentimentos. Deixem de lado os contos de fadas que não se tornam realidade. 

14 de março de 2017

Isso é tão Black Mirror!

Você já ouviu essa frase?


Bom, primeiro vamos explicar o que é Black Mirror, vai que alguém se recusa a ter Netflix e não sabe da existência de uma das melhores séries do catálogo. Black Mirror é uma série britânica, o diferencial da série é que não é uma sequência, são diversos “mini filmes”. Mas do que se trata, Mateus? Distopia e tecnologia poderiam ser as palavras-chaves, os episódios se passam em um futuro (não tão distante) onde a tecnologia já é avançada e mostra como os humanos reagem a ela.

Tem episódios que embrulham o estômago, tem tecnologias que já existem no nosso mundo e notas em perfis valem dinheiro e status (lembra algo?). Acontece que quem assiste a série está acostumado a dizer e ouvir a frase: isso é tão Black Mirror. Porém, o que deveria ser um aviso virou uma piada. Qualquer coisa tecnológica que afeta de alguma forma a sociedade vem acompanhada dessa frase.

Sabe onde está o problema? As pessoas continuam, sabem o que pode acontecer com elas, mas continuam por pensar que está distante ou que a série exagerou na mão. Mas a frase está sempre lá, alertando e ninguém está ouvindo.

Claro que a tecnologia tem seus pontos positivos, podemos curar doenças, antes, incuráveis; conversar com pessoas de outros países em segundos; fazer uma transmissão ao vivo para o mundo todo; trocar informações em um piscar de olhos... Contudo, precisamos perceber que séries como Black Mirror, Jogos Vorazes e obras como 1984, exageram no drama e crítica para percebermos que isso pode de fato acontecer.

A série é maravilhosa, muito bem produzida e roteiros interessantíssimos, mas por favor, percebam a crítica social!

22 de fevereiro de 2017

Aulas inspiradoras!

A escolha do curso de graduação é essencial para a sua permanência nele, você escolhe algo que está nas suas qualificações como: bom, rentável, eficiente... Por aí vai. Contudo, por mais que o seu curso seja exatamente o que você gosta/quer, algumas aulas podem te deixar um tanto desanimado. Então, quando um professor consegue te inspirar é maravilhoso.

Aí você está naquela semana ruim, na bad mesmo, chega na faculdade e tem que deparar com uma aula cheia de slides e só conteúdo teórico. Chato, não é? Essa semana mesmo, tive a primeira aula no Laboratório de Redação Jornalística, uma segunda-feira totalmente atípica, até então estávamos acostumados a ficar na sala durante duas aulas assistindo a slides...

O desafio foi criar uma nota (Nota: relato parcial de um acontecimento ainda em curso, apuração parcial). O professor fez uma pesquisa com a gente na primeira aula do semestre e com esses dados fizemos uma nota de cinco linhas sobre essa pesquisa. Foi realmente inspirador, todos os alunos com computadores e concentrados em realizar a tarefa.

Ainda existem aquelas aulas que nos inspiram só pela forma de explicação do professor ou até mesmo identificação com ele. Claro que todas essas coisas são muito relativas, uma matéria que eu gosto pode não ser do agrado de outro colega, mas ter essas matérias inspiradoras, é muito importante para nos dar aquela energia para estudar.

Espero que vocês encontrem essas aulas inspiradoras ao longo da jornada! 

14 de fevereiro de 2017

Grey's Anatomy e empatia.

Você já sentiu empatia por alguém?

Empatia 
s.f. Ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias.(Dicio.com.br)

Sei que muitas vezes é difícil se colocar no lugar de alguém, somos condicionados a nos preocupar somente com os nossos sentimentos, se não passamos por algo não entendemos. Mas é muito importante exercitar a empatia, para viver em sociedade e entender as ações do próximo.

Quando comecei a assistir Grey’s Anatomy, acreditava ser apenas uma série sobre romance e drama (muito drama), apesar desses elementos serem parte considerável de toda história, as temporadas criadas por Shonda Rhimes exploram muito o lado humano de cada personagem.

Para quem não sabe, Grey’s Anatomy é um drama médico que se passa dentro de um hospital onde acompanhamos um grupo de internos, suas vidas, seus casos medicinais e amorosos. A série gira em torno de Meredith Grey, que descobrimos, logo no começo, ter uma mãe com Alzheimer.

Devido a isso, começamos a nos colocar no lugar dela assim que começa o episódio. Porém, por se tratar de um hospital, possuímos diversos casos, desde a espera por um coração até a morte de um ente querido ou uma doença que paralisa todo o seu corpo... É muito interessante ver como cada personagem lida com as situações, como eles se envolvem, como resolvem os próprios problemas.

Por isso, indico Grey’s Anatomy, não só porque é uma boa produção (e está disponível na Netflix), mas também porque consegue trazer alguns questionamentos e ensinamentos muito preciosos. Exerça a empatia! 

7 de fevereiro de 2017

As aulas voltaram!

Alguém aqui estava ansioso para voltar para a faculdade? Bom, eu estava. Não só porque sou apaixonado pelo que estou estudando, mas porque o ambiente me deixa bem e feliz. Aí junta isso ao ano em que vamos entrar em contato com o Jornalismo, mesmo. 

Desde o final do semestre passado, espero por esse momento. Novos professores, novas matérias, trabalhos mais focados na área, tudo diferente. Na segunda-feira (06/02) foi meu primeiro dia de aula, o professor se apresentou e apresentou a matéria. Depois ele disse o que faríamos de trabalho interdisciplinar no semestre: UM JORNAL!

Sim, um jornal com todas as suas editorias, todas as fotos, toda a parte de diagramação, tudo completo. Quem estava presente ficou empolgadíssimo, começamos a planejar as mudanças, as matérias, juntamos grupos (agora que a sala é só de jornalistas, alguns grupos foram totalmente alterados).

Enfim, o que posso esperar desse semestre é que ele seja o melhor até agora e que conforme for passando os anos fique cada vez melhor, com os estresses de um curso superior, só que ainda me dando prazer em estar lá!

Boa volta às aulas!

24 de janeiro de 2017

Criar novas boas histórias.

A vida acontece. Num piscar de olhos, uma pessoa que estava contigo realizando várias coisas vai embora. Desde passeios inesperados pelo centro de São Paulo aos românticos no cinema ou os culturais em museus, todos esses momentos permanecem, mesmo após a despedida.

Por mais difícil que possa parecer, esses momentos vão ficar com você para toda a vida, é besteira tentar apagar eles, um filme não desaparece da sua mente, uma exposição de arte pode fazer parte das suas conversas com o pessoal do trabalho, de repente você vai precisa passar no centro para comprar algo... Não existe um relógio que determina a validade de uma lembrança. Ela não some, ela se torna parte de quem você é.

Então, já que não dá para simplesmente mandar elas embora: que tal criar novas? Olha, pode ser complicado no começo, por causa da rotina, das próprias lembranças e do costume de estar com a pessoa específica. Mas, uma boa história não se escreve sozinha, uma vida não se vive sentado e remoendo.

No começo, evite os mesmos lugares, afinal memórias novas são melhores em lugares novos e inesperados. Aquele shopping que você não gostava, poderá te surpreender. Descer em uma estação diferente ou não pegar aquele atalho, podem mudar a sua perspectiva. Assim, aos poucos sua vida vai acontecendo, cheio de momentos novos e ainda com os antigos, para revisitarmos sempre que quisermos. 

10 de janeiro de 2017

Terminar também é recomeçar.

Planos, rotinas e sonhos. Todas essas coisas acabam quando seu relacionamento com a pessoa termina. Dia após dia e vocês vão criando uma história de amor e de confiança, um ajudando ao outro, crescendo, criando e planejando. De repente, a rotina que vocês tinham já não existe mais, você não vai mais buscá-lo no trabalho, ele não vai mais te ver na hora do almoço.

No começo, quando vocês colocam um fim, parece que existe um grande vazio dentro de você, um buraco negro que suga qualquer sentimento que tenta ter. Aí a rotina faz falta. O carinho faz falta. E agora, José? Não vou te falar que vai ser fácil superar, não é. Existia uma história, mas como todas as outras: essa também vai passar.

Lembra quando éramos crianças e nossos pais liam ou contavam uma história para a gente antes de dormir? Sempre pedíamos por mais uma, mais uma e outra. Quando gostávamos da história eles reliam/contavam de novo e de novo. Vai ser assim, sua vida vai ser repleta de histórias!

Contudo, o mais importante é você retirar o máximo de aprendizado de cada uma delas. Não encare o término de um namoro como fracasso, vocês deram certo até o momento em que tinha que dar. O que vocês viveram, naquele espaço/tempo, foi mágico. Então, não tente excluir essa parte da sua vida, apenas aceite que ela seguiu um caminho diferente.

“[...]Como a minha amiga, a querida princesa Leia, que nos deixou, me disse uma vez: pegue seu coração partido e o transforme em arte" – Discurso de Maryl Streep no Globo de Ouro, 2017.

3 de janeiro de 2017

Enfim, 2016 acabou!

Podemos concordar que o ano passado foi muito ruim. Claro, houve algumas coisas que tornaram nossos dias mais agradáveis, mas pensando em escala mundial: houve muita coisa triste.

Só para citar algumas: guerras na Síria estão cada vez piores, crise financeira e política, boate Pulse, várias mortes de personalidades e, recentemente, o assassinato de um ser humano incrível em uma estação de metrô aqui em São Paulo.

Contudo, consigo olhar para o meu ano e tirar algumas coisas muito boas:

  • Entrei em um curso que eu gosto muito; 
  • Comecei este blog; 
  • Fiz minha primeira tatuagem; 
  • Acompanhei, por dois dias seguidos, minha melhor amiga lançando seu primeiro livro na Bienal; 
  • Conheci autores brasileiros maravilhosos e atenciosos na bienal; 
  • Fui em eventos maravilhosos; 
  • Li meu primeiro livro em inglês.

Além de todas as coisas que colocam um sorriso no nosso rosto ao longo dos dias. Portanto, é preciso olhar para esse ano que passou, respirar fundo, encarar os fatos e não repetir os desagradáveis.

Feliz ano novo a todos que acompanharam esse blog em seu primeiro ano. Muitas novidades virão conforme o tempo for passando. Obrigado!